Revelados os assustadores ingredientes ocultos do Sushi – 20.04.2017

Revelados os assustadores ingredientes ocultos do Sushi – 20.04.2017

A maioria das pessoas considera o sushi como uma escolha saudável(?) quando se decide comer fora de casa, ou mesmo quando se busca uma opção rápida de comida barata(??) já que o sushi pré-pronto está agora amplamente disponível em supermercados… Obviamente, se você pedir alguns rolinhos de sushi que são fritos, você provavelmente já está ciente de que nem tudo no menu do seu restaurante asiático favorito é realmente saudável. Mas o que pode vir a ser uma surpresa – mesmo para os amantes de sushi  – são os ingredientes potencialmente perigosos ocultos mesmo em escolhas aparentemente excelentes – como salada de algas marinhas, wasabi, ou o gengibre do sushi.

— Ingredientes perigosos a espreita em 8 populares pratos de Sushi

Uma reportagem reveladora feita por Andrea Donsky, fundadora da Naturally Savvy, expôs muitos ingredientes não tão saudáveis encontrados em alimentos asiáticos populares.

1. Salada de Algas – A alga marinha é uma excelente fonte de iodo, vitaminas e minerais, desde que provenha de águas limpas e não poluídas. Mas a salada de alga vendida em muitos restaurantes de sushi vem pré-fabricada a granel de empresas de distribuição e pode conter:

• Xarope de milho rico em frutose

• Óleo vegetal

• Proteína hidrolisada (que contém glutamato monossódico ou MSG)

• Cor artificial, como amarelo # 4 e azul # 1

• Ingredientes geneticamente modificados (GM)

Um sinal bem infalível de que sua salada de sushi favorita contém alguns destes ingredientes “pré-embalados” é uma cor verde brilhante não natural. Você também pode perguntar diretamente no restaurante se eles mesmos fazem a salada de algas marinhas que está sendo servida ali.

2. Gengibre – O gengibre possui fenomenais benefícios de saúde para condições que vão desde náuseas e artrite a saúde cardíaca e asma. Infelizmente, o gengibre em conserva muitas vezes servido ao lado do sushi é frequentemente adulterado com alguns aditivos perigosos, incluindo:

Glutamato monossódico

• Aspartame

• Sorbato de potássio (um conservante)

• Cores artificiais, incluindo vermelho # 40, que está ligado à hiperatividade em crianças (se o gengibre tiver uma cor rosa)

3. Wasabi -A mostarda japonesa verde brilhante conhecida como wasabi tem efeitos anti-inflamatórios, antimicrobianos, antiplaquetários e, potencialmente, anticancerígenos. No entanto, isso diz respeito ao wasabi autêntico (o tipo que vem da raiz wasabia japonica ou rizoma). O wasabi autêntico é extremamente difícil de ser encontrado, mesmo no Japão, e estima-se que apenas 5 por cento dos restaurantes no Japão e somente restaurantes de alta qualidade nos EUA sirvam o produto verdadeiro. Então, o que é a pasta verde que está sendo servida com o sushi? Provavelmente uma combinação de raiz-forte, mostarda chinesa e coloração alimentar verde. A reportagem em destaque encontrou o seguinte no wasabi:

• Sabores artificiais

• Cores artificiais

Ingredientes GM em potencial (milho e soja)

Uma alternativa melhor é procurar o “wasabi” feito somente de raiz-forte, de espirulina e do açafrão, que é provavelmente muito mais saudável do que o wasabi falso que está sendo vendido na maioria dos restaurantes de sushi.

4. Sementes de Gergelim – Isso mesmo… Mesmo as sementes de gergelim podem conter ingredientes ocultos! Embora a maioria dos restaurantes de sushi use sementes de gergelim simples em seus pratos, existem algumas sementes de gergelim aromatizadas no mercado que também contêm:

• Cores artificiais

• Adoçantes artificiais (sucralose)

5. Molho de Soja – O molho de soja servido ao lado do seu sushi também provavelmente contém aditivos que é melhor você evitar, incluindo:

• Proteína de soja hidrolisada (Glutamato Monossódico)

• Ingredientes GM (soja e milho)

• Xarope de milho

• Sorbato de potássio (conservante)

• Cor de caramelo (alguns tipos podem formar subprodutos potencialmente cancerígenos)

6. Arroz – O arroz usado nos rolinhos de sushi também pode conter ingredientes ocultos utilizados para torná-lo mais doce. A reportagem em destaque revelou que o arroz do sushi pode conter:

• Xarope de milho rico em frutose

• Aspartame

7. Kani Kama – O Kani Kama pode ser feito da carne do Nemipterus Virgatus, um peixe próximo da extinção, e isso não é tudo. Também pode conter aditivos, incluindo:

• Glutamato monossódico

• Sabor artificial

8. Ovas de peixe (caviar temperado) – Os ovos de peixe de cor alaranjada frequentemente servidos com pratos de sushi também estão comumente cheios de aditivos como os encontrados em outros alimentos asiáticos. Entre eles:

• Glutamato monossódico

• Xarope de milho rico em frutose

• Cor Artificial (amarelo # 6)

— O Sushi de Atum e Anchova Vermelha provavelmente não é feito do que você imaginava

Quando você soma todos os aditivos encontrados em muitos pratos de sushi, torna-se claro que este alimento potencialmente saudável sucumbiu à armadilha dos alimentos processados com aditivos artificiais e enchimentos em vez de ingredientes reais, de qualidade. Mas há mais nesta história do que apenas isso… Quando você come atum em seu restaurante de sushi favorito, há uma boa chance de você não estar realmente comendo atum. Em vez disso, a maioria dos peixes rotulados “atum branco” pode realmente ser um peixe panga, um tipo de peixe que pode causar graves efeitos digestivos, incluindo vazamento anal oleoso.

A Oceana realizou testes de DNA em mais de 1.200 amostras de peixes nos Estados Unidos e descobriu que um terço tinha sido identificado erroneamente. Enquanto a anchova vermelha tinha as maiores taxas de identificação errônea (87% das amostras de “anchova vermelha” não eram realmente de anchova vermelha), o atum ficou em segundo lugar, com 59% das amostras identificadas errôneamente.

Em restaurantes de sushi, no entanto, 74 % das amostras de peixes foram identificadas errôneamente. Isto incluiu todos os restaurantes de sushi de onde as amostras foram testadas, mesmo em importantes áreas metropolitanas como Chicago, Austin, Nova Iorque e Washington DC. Em muitos casos, os peixes identificados errôneamente tinham sido substituídos por variedades de peixe mais baratas, menos desejáveis e / ou mais prontamente disponíveis. Mais de 90% dos frutos do mar consumidos nos EUA são importados, mas apenas 1% das importações são inspecionadas contra fraude, o que pode explicar essa situação claramente fora de controle. Isso acontece também aqui no Brasil e em muitos países onde a comida japonesa virou febre.

— O Sushi de Atum é tipicamente rico em mercúrio

A maior parte das principais vias navegáveis do mundo está contaminada com mercúrio, metais pesados e produtos químicos como dioxinas, PCBs (ascarel) e outros produtos químicos agrícolas que acabam indo parar no meio ambiente.

Para quem consome as gorduras ômega-3 de origem animal EPA e DHA, saibam que os níveis de poluição aumentaram, e este tesouro de saúde alimentício tornou-se cada vez menos viável como fonte primária de gorduras benéficas. Isto é particularmente verdadeiro para o atum, que tende a ser um peixe rico em mercúrio. Um estudo do US Geological Survey descobriu que TODOS os atuns testados continham quantidades elevadas de mercúrio. A contaminação pode ser ainda pior nos restaurantes, novamente confirmando que comer atum de restaurante é uma proposta arriscada.

Além disso, de acordo com um estudo separado, testes toxicológicos revelaram que o atum vendido em restaurantes realmente continha quantidades de mercúrio maiores do que a variedade comprada em lojas. A razão é que os restaurantes tendem a favorecer certas espécies de atum, como o atum rabilho e atum patudo, que tem níveis significativamente mais elevados de mercúrio do que o toro de rabilho e o atum albacora. Infelizmente, o mercúrio tende a acumular-se em maior grau nos músculos do que nas gorduras, tornando estas espécies altamente apreciadas e mais magras de atum mais suscetíveis a uma contaminação elevada.

— Você ainda pode desfrutar do Sushi que ama?

O corpo de um homem foi invadido por uma série de parasitas por comer demasiado sushi. As fotos que se seguem provam a quantidade de larvas que se espalharam pelo organismo deste chinês. O homem percebeu que algo não estava bem depois de começar a sentir demasiadas comichões na pele e dores de estômago. Decidiu, por isso, consultar o seu médico que após realizar vários raios-X no corpo do doente percebeu que este tinha o seu organismo todo infectado por parasitas.

Em causa está no fato de ter comido grandes quantidades de sashimi, especialidade japonesa que consiste em finas tiras de peixe cru. Estas estariam contaminadas, tendo gerado a infecção no corpo do homem, morador na província de Guangdong.

A situação não é única e o Jornal britânico Daily Mirror dá conta de casos em que o parasita, por vezes, desenvolve-se dentro do intestino, conseguindo alcançar 15 metros de comprimento. Em alguns casos, o parasita consegue permanecer invisível dentro do organismo durante meses. Este acaba por depositar ovos que se propagam pelo resto do corpo. A infecção pode tornar-se fatal se as larvas se deslocarem para órgãos chave do organismo. Os médicos aconselham que comer peixe cru pode causar uma série de situações semelhantes a esta.

Se você não resiste à uma comida japonesa, aconselho a tomar comprimidos de chlorella. O chlorella é um aglutinante potente do mercúrio e, se tomado junto com os peixes, ajudará a segurar o mercúrio antes que você consiga absorvê-lo, para que ele possa ser excretado com segurança em suas fezes.

Você também pode experimentar algumas das opções que usam só vegetais e renunciar aos frutos do mar e peixes inteiramente, ou se você estiver em dúvida sobre sua variedade ou pureza. Lembre-se, as pisciculturas são a versão aquática de uma operação concentrada de alimentação de animais (Concentrated Animal Feeding Operation – CAFO) e, assim como as fazendas de gado e frango, as pisciculturas geram doenças devido à aglomeração de muitos peixes em um pequeno espaço. Eles também produzem resíduos tóxicos e peixes de qualidade inferior. Estes peixes são ainda mais contaminados por remédios e rações geneticamente modificadas de milho e farelo de soja, e no caso do salmão, astaxantina sintética, que é fabricada a partir de produtos petroquímicos não aprovados para consumo humano….

Visão pessoal…

Apesar de ser vegetariana convicta, sei que esse estilo de alimentação não é para todos, exige uma consciência alimentar que passa longe do paladar, mas, entretanto, vão aqui algumas recomendações importantes, baseadas em fatos; além de evitar as frituras, é bom lembrar de mais algumas coisas ao comer comida japonesa. Diabéticos, cuidado com o excesso de sushis. O arroz próprio para ele tem açúcar na receita e pode ser perigoso. Além disso, sempre é interessante conhecer a procedência do restaurante, assim como a sua cozinha, principalmente em lugares onde você se mete a comer coisas CRUAS. E fique esperto com o wassabi que, assim como qualquer tempero mais forte, se consumido em excesso, pode estragar o estômago. E lembre-se, não estamos em um país com temperaturas baixas e a refrigeração tem de ser muito bem feita para evitar as contaminações…

(Nota Gilberto – Leia também: “Ingredientes Químicos usados nos produtos de Consumo Humano – Listas – Categorias – Graus de Toxidade“)

Inspiração…

NaturallySavvy.com September 19, 2013

DrWeil.com July 24, 2009

Oceana February 21, 2013

Biology Letters April 21, 2010 (Epub ahead of print)

Recomendo…

Fonte – Monicavox

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