Vidas passadas e suas relações cármicas… – 09.03.2017
Um dos elementos mais importantes para o processo de ascensão, está relacionado à lembrança das vidas passadas. Nem todos os discípulos da Luz possuem lembranças, o que não os impede, entretanto, de trabalharem na vida presente com situações do passado, ou de reencontrarem pessoas importantes para a sua evolução. Tudo isto acontece e é um fato – na verdade, todos nós convivemos hoje com familiares, parentes, amigos e pessoas mais próximas, que em algum momento do passado, também já estiveram conosco e portanto, possuímos alguma ligação com eles.
Podemos não saber, mas muitas destas pessoas que hoje nos são próximas, num passado recente ou distante, podem ter sido nossos inimigos. Algumas vezes, porém, são apenas espíritos amigos que decidiram, por uma questão de afinidade, fazer parte de nossa família ou então serem nossos pais, ou então simplesmente amigos.
Este caso se aplica especialmente quando uma alma vem ao mundo com pouco ou nenhum karma, visando apenas realizar um serviço altruísta para a humanidade. Um dos grandes entraves nesta questão, para os discípulos da Luz, está na dificuldade de transpor e transcender os karmas, ligações que adquirimos com outras pessoas, devido a termos gerado algum tipo de desequilíbrio com elas.
Há conflitos que podem durar por muitas e muitas vidas, pois que ambos os lados envolvidos, não conseguem renunciar às suas próprias facetas negativas do ego humano, não conseguem desvencilhar-se de algum aspecto negativo de si mesmos, e acabam se aprisionando a interminável roda de reencarnações. Este é o maior perigo para todos aqueles que estão no caminho da ascensão. Todos os nossos relacionamentos devem ser encarados sempre pelos padrões, pensamentos e atitudes crísticas. Os ensinamentos de Jesus, entre outros, são alguns exemplos que merecem realmente ser seguidos, pois são elementos fundamentais para que a alma se liberte definitivamente da prisão do mundo carnal.
A Lei do Retorno é um fato – tudo aquilo que fazemos aos outros, retorna para nós mesmos. Enquanto não assumimos a responsabilidade pelas nossas próprias criações, por tudo aquilo que fizemos em outras vidas, continuaremos presos e condicionados às influências daquilo que geramos, e que por falta de consciência, insistimos em manter em nossas vidas. Quando, porém, existe o desejo sincero de libertação, precisamos ter a consciência de que existe um desafio para ser transcendido, mas que, se observarmos bem, não nos trará nenhum sofrimento, se soubermos avaliar a situação como um aprendizado.
É preciso ter a consciência da aceitação, seja do bem ou do mal, pois somente assim haverá o perdão, e o perdão é uma das chaves para a libertação. Não existem fatalidades. Existe algo que precisa ser aprendido, e um sofrimento que em nada nos ajuda, que deve ser evitado. Precisamos ter a consciência de que um karma não é originalmente bom, mas se o adquirimos, podemos aprender através dele, ao invés de encararmos a lição através do sofrimento. Baseados no sofrimento, podemos criar complicações e até mesmo adquirir outros karmas – por isto é que precisamos encarar tudo, sem exceção, sempre pelo lado do aprendizado e da evolução.
A libertação da roda de reencarnações, quando acontece, é um fato que nos traz muita alegria, paz e leveza interior. Existe um determinado momento, em que as razões que nos prendiam à realidade física deixam de existir, consomem-se totalmente. Então, neste momento o espírito (Mônada) assume a posição dominante sobre a vida do ser humano encarnado. Este é o evento que chamamos de ressurreição da alma, e acontece no início da sétima iniciação. Representa o renascimento da alma, da verdadeira identidade do ser espiritual para a realidade divina. Significa o retorno da alma para Deus, a transformação do Ser Humano no verdadeiro Cristo que habita o seu interior.
Quando o discípulo da Luz se torna plenamente consciente do que realmente é, do seu poder pessoal, do seu poder de escolha, então ele está prestes a conquistar a sua libertação. Neste estágio nós morremos definitivamente para a realidade do mundo do livre-arbítrio, superamos a morte, e nos tornamos imortais. Somos agora a consciência de Deus encarnada no mundo, e não mais a consciência do mundo opondo-se a Deus.
Somos, então, a consciência de Deus em toda a nossa plenitude. Somos a manifestação do amor vivo, puro e incondicional, em todo o potencial de nossas almas. Realmente, esta é a maior conquista que alguém pode atingir em sua vida. Chegar neste nível, sem dúvida, é aquilo que todos os discípulos da Luz estão buscando neste momento. E todos hão de chegar, certamente. A trilha da ascensão será encontrada por cada um de nós, invariavelmente. O caminho está no interior, em nosso coração. A intuição é sempre uma grande amiga, não podemos menosprezá-la. Todos temos um caminho que é único para nós na ascensão.
Não há dois seres humanos sobre a face do planeta que vivam experiências integralmente iguais. Nosso valor é único na criação, por isto, somos muito valiosos! Tenhamos sempre consciência disto. Tenhamos sempre a consciência de que nossa essência é amor, Luz e paz infinitas. Dia virá, que cada ser humano constatará isto por si mesmo. Podemos adiantar este grande momento, uma vez que desejarmos profundamente alcançar este estado livre de consciência. Não há nada mais belo que a liberdade! Todos os seres humanos, haverão de conhecer este sentimento. Este sentimento, de sermos UM com o universo, com o universo infinito de Deus.
Desde que o mundo é mundo discutimos e tentamos descobrir o que existe além da morte. Desta vez a ciência quântica explica e comprova que existe sim vida (não física) após a morte de qualquer ser humano. Um livro intitulado “O biocentrismo: Como a vida e a consciência são as chaves para entender a natureza do Universo” “causou”, porque continha uma noção de que a vida não acaba quando o corpo morre e que pode durar para sempre. O autor desta publicação o cientista Dr. Robert Lanza, eleito o terceiro mais importante cientista vivo pelo NY Times, não tem dúvidas de que isso é possível. Além do tempo e do espaço Lanza é um especialista em medicina regenerativa e diretor científico da Advanced Cell Technology Company. No passado ficou conhecido por sua extensa pesquisa com células-tronco e também por várias experiências bem sucedidas sobre clonagem de espécies animais ameaçadas de extinção. Mas não há muito tempo, o cientista se envolveu com física, mecânica quântica e astrofísica. Esta mistura explosiva deu à luz a nova teoria do biocentrismo que vem pregando desde então. O biocentrismo ensina que a vida e a consciência são fundamentais para o universo. É a consciência que cria o universo material e não o contrário. Lanza aponta para a estrutura do próprio universo e diz que as leis, forças e constantes variações do universo parecem ser afinadas para a vida, ou seja, a inteligência que existia antes importa muito. Ele também afirma que o espaço e o tempo não são objetos ou coisas, mas sim, ferramentas de nosso entendimento animal. Lanza diz que carregamos o espaço e o tempo em torno de nós “como tartarugas”, o que significa que quando a casca sai, espaço e tempo ainda existem. A teoria sugere que a morte da consciência simplesmente não existe. Ele só existe como um pensamento porque as pessoas se identificam com o seu corpo. Eles acreditam que o corpo vai morrer mais cedo ou mais tarde, pensando que a sua consciência vai desaparecer também. Se o corpo gera a consciência então a consciência morre quando o corpo morre. Mas se o corpo recebe a consciência da mesma forma que uma caixa de TV a cabo recebe sinais de satélite então é claro que a consciência não termina com a morte do veículo físico. Na verdade a consciência existe fora das restrições de tempo e espaço. Ela é capaz de estar em qualquer lugar: no corpo humano e no exterior de si mesma. Em outras palavras é não-local, no mesmo sentido que os objetos quânticos são não-local. Lanza também acredita que múltiplos universos podem existir simultaneamente. Em um universo o corpo pode estar morto e em outro continua a existir, absorvendo consciência que migraram para este universo. Isto significa que uma pessoa morta enquanto viaja através do mesmo túnel acaba não no inferno ou no céu, mas em um mundo semelhante a ele ou ela que foi habitado, mas desta vez vivo. E assim por diante, infinitamente, quase como um efeito cósmico vida após a morte.
Inspiração…
O Biocentrismo – Dr. Robert Lanza
O Fim do Materialismo – Charles T. Tart
Memórias de Vidas Passadas – Richard Webster
Recomendo…
Fonte – Monicavox