Os Estigmatizados – Fenômeno psíquico, fraude ou missão espiritual? – 1ª Parte – 19.05.2015
(Nota Gilberto – Peço para que leiam e não tirem conclusões precipitadas com o raciocínio, ouçam a intuição, o coração.)
Esforçar-se para dar a qualquer custo uma explicação racional a fenômenos que contrariam o andamento usual das coisas é uma peculiaridade da mente humana. Tudo que de certo modo transcende a ideia limitada que temos da realidade, nos força a buscar ansiosamente uma justificativa que possa abrigar com segurança as “certezas” arduamente construídas no curso de séculos de história. Mas não é persistindo irracionalmente nessa posição de defesa que conseguiremos apagar a presença de fenômenos que, queiramos ou não, fazem parte da nossa realidade e merecem um estudo atento e aprofundado.
Será que uma pessoa, que procura tanto a identificação com Cristo, é capaz de sentir os mesmos sofrimentos físicos e morais que infligiram a Jesus nos momentos de sua paixão? Para a Igreja Católica, sim. E muitos santos, como São Francisco de Assis, Santa Rita de Cássia e Santo Padre Pio de Pietrelcina, teriam recebido em vida os estigmas de Cristo. Os estigmas seriam as marcas das cinco chagas de Jesus pregado na cruz, e surgem nas mãos e pés, costas (marcas das chibatadas) e cabeça (marca da coroa de espinhos). Somente nos santos, pessoas que procuraram em vida a verdadeira identificação com Cristo, as chagas se manifestariam. No entanto, os estigmatizados, que são tipicamente devotos católicos romanos, não vêm a sua aflição como uma ameaça terrível, mas sim como uma bênção milagrosa – um sinal de que eles foram especialmente escolhidos por Deus para sofrer as mesmas feridas de Jesus (!!).
Estigmas: Fenômeno de Sugestão?
Parece que não incorremos em erro ao afirmar que a origem dos estigmas sempre foi atribuída a fatores externos à pessoa: a causa era Deus ou demônio, ou mais simplesmente, religiosa (Nota pessoal: Convenhamos que tanto a medicina quanto a igreja, e principalmente a mentalidade popular desconhecia por completo qualquer outro mecanismo capaz de dar uma explicação que satisfizesse). Esta explicação da fenomenologia dos estigmas perdurou séculos, tanto no meio cristão como não cristão. A palavra mágica e explicativa era o “Milagre”. Esta atitude não implicava em buscas científicas e atendia perfeitamente a ânsia do maravilhoso, do sobrenatural, do espiritual e do religioso. É claro que a intervenção sobrenatural não deve ser uma pressuposição, mas uma demonstração que exclua positivamente a explicação natural. A bem da verdade, deve-se dizer que não faltaram no mundo e principalmente nos meios científicos, inteligências esclarecidas e lúcidas que parecem terem vislumbrado um caminho mais seguro e mais natural para a interpretação dos estigmas (Nota pessoal: A tese de atribuir a estigmatização autêntica a certas forças psíquicas já a formulava abertamente Giordano Bruno, em 1595: -“Sabemos bem que algumas pessoas vão tão longe nas suas convicções religiosas, que chegam fazer aparecer em seu próprio corpo, as chagas da divindade crucificada, cuja imagem estava gravada em seu espírito, justamente devido ao poder de sua ardente imaginação”.).
O Caso da Estigmatizada Teresa de Konnersreuth
A ESTIGMATIZADA ALEMÃ TERESA NEUMANN – nasceu em Konnersreuth, pequena cidade no norte da Bavária no dia 8 de abril de 1.898. Depois de um acidente, acontecido em 10.03.1918, aos 20 anos de idade, ficou cega e com os membros inferiores paralisados ou seja, paralítica. Teresa de Konnersreuth era uma jovem devota, inteligente e serena, capaz de viver acontecimentos extraordinários, sem por isso renunciar a ser uma pessoa como todas as outras, com as suas qualidades e os seus defeitos. POR CERCA DE 700 VEZES REVIVEU A PAIXÃO DE CRISTO SOB A FORMA DE VISÃO E EXPERIMENTOU NA CARNE A DOR DA FLAGELAÇÃO, DA IMPOSIÇÃO DA COROA DE ESPINHOS, DO CAMINHO PARA O CALVÁRIO E DA CRUCIFICAÇÃO. “Quem pode assistir a essa visão”, disse o dr. Johannes Steiner tentando descrever a mulher durante a visão da Paixão e morte de Jesus, “teve a imagem de um martírio perfeito e impressionante, porém sempre nobre, comovente e composto. Ela passava as mãos pelo rosto, como que para afastar os espinhos, os dedos das mãos se contraíam em doloroso espasmo pelos cravos da crucificação, a língua tentava umedecer os lábios partidos…”.
Em julho de 1927 a Cúria de Ratisbona, mandou que fosse feita uma análise cuidadosa a fim de verificar a existência ou não de tal fenômeno. Depois de ter apurado que um indivíduo não pode sobreviver por mais de 10/11 dias sem comida nem água, uma comissão médica composta de 1 psiquiatra – Dr. Ewald, 1 médico – Dr. Seidl, e quatro enfermeiras ”freiras”, supervisionou Teresa por um período 15 dias. De 2 em 2 as irmãs, sob juramento, vigiaram ininterruptamente até o menor movimento da mulher. Foi proibido a Resl ( nome com que se referiam à Teresa) o acesso ao banheiro, todas as secreções eram recolhidas e examinadas. Os médicos fizeram análises cuidadosas das feridas e verificaram muitas vezes o seu peso e a sua temperatura corporal. No final dos quinze dias, os médicos declararam a autenticidade dos estigmas, e confirmaram que nenhuma substância tinha sido ingerida pela mulher durante o período da análise.
Quando em setembro de 1927 o Dr. Fritz Gerlich dirigiu-se para Konnersreuth para tentar, “em nome da razão e da ciência”, esclarecer o caso da estigmatizada Teresa Neumann, viu-se diante de uma mulher de aspecto humilde, que dali a não muito pouco tempo conseguiria dar às suas verdades um significado mais novo e mais amplo. Os sinais da crucificação de Cristo, que sofria na carne com tanta nobreza, o jejum de 36 anos e a vasta gama de fenômenos sobrenaturais ligados à sua pessoa, representavam e representam a prova física da existência de “algo” que vai além das nossas percepções sensoriais e que desejaria abrir as nossas consciências para uma nova certeza. A da existência de um mundo espiritual que não tem limites, (Nota pessoal: que o mundo espiritual é ilimitado, muitos despertos já sabem, mas o cérebro, o poder mental, a auto-sugestão e o condicionamento da mente, também são ilimitados, afinal, não conhecemos nosso potencial na íntegra, já que ele pode aumentar indefinidamente, ou seja, NADA É IMPOSSÍVEL, MUITO MENOS SOBRENATURAL, TUDO TEM UMA EXPLICAÇÃO, QUE PODEMOS NÃO TER AGORA NO MOMENTO PELA FALTA DE UMA CONSCIÊNCIA MAIS ELEVADA E SITUAÇÃO EVOLUTIVA E ENTÃO, VIRA MILAGRE). Ainda mais, de que outra forma se poderia explicar a total ausência de sede e de apetite que caracterizou a figura de Teresa de Konnersreuth na cidadezinha do norte da Bavária, que sempre foi motivo de vivas polêmicas? (Nota pessoal: reitero minha nota acima, aqui são conclusões dos pesquisadores da época, supra citados).
Dentre todos que a conheceram, ninguém encontrou em Teresa forma alguma de histeria de auto-sugestão, ou da chamada “beatice” que, de acordo com o parecer de alguns “especialistas” seria a explicação para o aparecimento das chagas em sangue de Cristo no corpo da mulher. Uma vez, respondendo a uma dessas insinuações, disse Resl: “Se o senhor acreditasse ser um Boi, acha que lhe cresceriam chifres?” (Nota pessoal: com certeza nasceria, basta ver o poder da mente do que é capaz, isso a própria Consciência Crística sempre avisava em suas mensagens – “TUDO É POSSÍVEL AQUELE QUE CRÊ”. Para Madame Helena Blavatsky, a palavra e o pensamento eram uma das principais armas do guerreiro da luz. Ela não deixava dúvidas: “O nosso lema é e será sempre ‘não há religião superior à verdade’. O que procuramos é a verdade, e, uma vez encontrada, nós a colocamos diante do mundo, aconteça o que acontecer.). Consta também que o psiquiatra, Dr. Madeyski, foi enviado pela “Sagrada Congregação dos Ritos” para estudar cientificamente os fatos que ocorriam com Teresa Neumann e também outros médicos, que a visitaram, em 27 de fevereiro de 1920, e a conclusão foi: “Histeria muito grave, com cegueira e paralisia parcial”.
Nunca se ouviu a estigmatizada se lamentar por esses ou outros sofrimentos. Sempre feliz de poder fazer a vontade de Deus e de poder se transformar num instrumento de exemplo ao próximo, (Nota pessoal: Ela acreditava piamente nisso, com todas as suas forças, e provavelmente tinha um incrível poder mental de auto sugestionar-se, levando em conta sua formação católica, devota e com falta de conhecimento científico, dadas as suas origens e na época em que se encontrava) tanto que desde menina, manifestou o desejo de partir para a África como missionária, quando a sua ajuda em casa não fosse mais necessária. De fato, bem cedo Teresa começou a se ocupar dos irmãozinhos e dos afazeres domésticos e, já na idade de 13 anos, contribuía, trabalhando, para a economia familiar.
Portanto, a jovem Resl foi forçada a deixar os estudos tão logo terminou a escolaridade obrigatória (Ensino Fundamental) e é por isso que a facilidade com que falava corretamente grego, latim, francês e aramaico durante as visões, assombrou especialistas (Nota pessoal: aqui, temos outras explicações através de fenômenos mediúnicos conhecidos, descritos no Espiritismo e já bem aceitos por muitos despertos, sobre reencarnação, incorporação, entidades desencarnadas e outras coisas mais), como o Prof. de Filologia Semítica, Johannes Bauer, o orientalista e papirólogo vienense, prof. Dr. Wessely, e o Arcebispo católico (?) de Ernaculum, Índia, Dr. Parecatill. Os 3 concordavam em afirmar que Teresa se exprimia na língua que se falava na antiga Palestina (?). O fato é curioso, principalmente pela sua escassa erudição escolar. Quem então lhe sussurrava as frases que pronunciava? Quem lhe dava a força de suportar a dor, a faculdade de ler os pensamentos, a possibilidade de viver sem ingerir nem comida nem água? (Nota pessoal: tudo isso já é fato observado em inúmeros casos de pessoas que vivem sem comer – vide yogues que andam sobre brasas, não comem, e muitas vezes nem respiram e casos onde parecem estarem mortos, podemos dizer que ela, mesmo sem nenhum treinamento neste sentido, tinha habilidades próprias, únicas e acabas-se atribuindo isso a Deus, a Cristo, apegando-se na religião? Sem contarmos o caso dos super humanos, com habilidades excepcionais, provavelmente ligadas a um DNA superior? Pensemos… Os múltiplos e fascinantes aspectos da vida humana e espiritual de Teresa Neumann, uma das mais importantes figuras místicas do nosso século, nos convidam a abrir, a despertar a nossa consciência para uma realidade que já se abre para nós agora nesta Transição Planetária, a constatação de que nossa mente e o Universo espiritual não estão distante de nós, muito pelo contrário, e que temos potenciais ilimitados que antes, só eram “explicáveis”, através de religião e dogmas. Com certeza, muito bem aproveitados pelas Igrejas, principalmente a Católica, por razões óbvias).
Diálogos de Teresa com seus interlocutores: – “Você nunca come nada?”… – ”Não. Somente uma hóstia consagrada, todos os dias às seis da manhã.” … – “Mas não é possível que você tenha vivido somente disso por 12 anos!” … – ”Vivo da luz de Deus!” … – “Vejo que você percebe que a energia flui no seu corpo…” … Um rápido sorriso iluminou o seu rosto. – ”Fico muito feliz que você compreenda como eu vivo!” … E a Igreja corroborava com mais crenças: – “A sua santa vida é uma demonstração quotidiana da verdade pronunciada pelo Cristo: “NEM SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM, MAS DE TODA PALAVRA QUE VEM DO SENHOR”. (Nota pessoal: Com certeza essa energia (Luz) já nos é bem conhecida nos meios holísticos, espíritas e em outras correntes filosóficas da Nova Era, inclusive a física quântica que nos afirma que “Tudo é Energia, Tudo Vibra”, e se formos mais longe no tempo, bem lá atrás, basta lermos os escritos de Mestre Thoth, para termos a certeza de que essa energia está presente no Universo em variadas formas e níveis, considerando-se que o Plenum Cósmico/Deus, não tem esse nome á toa; mais uma vez aqui, atestamos a incrível capacidade de absorver essa energia e transformá-la no que quisesse que essa mulher tinha, bem como a capacidade de auto sugestionar-se de acordo com suas crenças mais profundas. Pensemos e analisemos o fato….).
As Visões
É indubitavelmente impressionante o espetáculo que se apresentava aos olhos de numerosas testemunhas que puderam assistir às “visões de Teresa”. O sangue que saía copioso das feridas e lhe ensopava as vestes, enquanto a expressão do seu rosto testemunhava um profundo sofrimento físico e espiritual. Resl, além da dor das chagas em sangue, sofria por ver o “salvador, conforme gostava de chamar Jesus, insultado e torturado, e não deixava de expressar vivamente a sua raiva (?). Em Fev/2005, o Bispo local Dom Gerhard Ludwig Müller anunciou oficialmente em Konnersreuth, “a abertura” de seu processo de beatificação, para dilema de todos aqueles que a chamaram ou a consideravam como “histérica e louca”.
Cronologia dos Acontecimentos
29.04.1923, dia da beatificação de S. Teresa de Lisieux: ”milagrosamente ” voltou a enxergar.
Em 17.05.1925: Recuperou também o uso das pernas. Era o dia da santificação de S. Teresa de Lisieux ou Santa Teresinha do Menino Jesus.
Na noite entre 1º e 2 de abril de 1926, poucos meses depois de ter sido prodigiosamente curada de um forte ataque de apendicite, Recebeu os estigmas.
Nos meses que seguiram o aparecimento das chagas em sangue, Teresa começou a não sentir mais fome nem sede. SEU JEJUM DUROU 36 ANOS PASSANDO A SE ALIMENTAR APENAS DE UMA HÓSTIA DIÁRIA. Ela vivia em êxtase. (ver notas pessoais acima) Vertia até 2 litros de sangue num só êxtase (no detalhe: TERESA EM ESTADO ESTÁTICO TENDO A VISÃO DE JESUS. Nesse momento o mundo material “some” tendo ela somente “A VISÃO” ou “A APARIÇÃO”).
A partir do momento em que as feridas do Cristo crucificado apareceram em suas mãos, pés e peito, ela não precisou mais tocar em comida e bebida: investigações rigorosas ordenadas pela Igreja e confirmadas por médicos estabeleceram a realidade desse estado de coisas inusitado. (AS CHAGAS NOS PÉS – No detalhe, são as marcas deixadas nos pés do Cristo crucificado – quadradas no plano superior que afilavam abaixo – dos pregos da época. Tinha levitações, bi-locações… e visões de Cristo que lhe falava em Aramaico, sem ela saber tal língua, tudo registrado pela Igreja.
Os Estigmas na Visão Católica
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A maioria dos católicos acredita em que os “estigmas” seriam um sinal do que CRISTO sofreu durante a Paixão e o aparecimento das marcas, das feridas na pessoa seria a reprodução desses estigmas, isto é, haveria uma configuração e “imitação de JESUS” (?), e isso ocorreria por intercessão da “Graça Divina” (?), da qual os que exibem estigmas sentem-se indignos… Na realidade, a visão católica admite o fenômeno como “milagroso” e os estigmatizados foram, em sua esmagadora maioria, considerados “santos”, sendo canonizados. Assim, os estigmas são interpretados como uma “missão particular” que os “santos” e “bem-aventurados” teriam para o desenvolvimento da Igreja (?); é essa a opinião do Padre passionista Tito Paolo Zecca, professor de Teologia Pastoral e Espiritualidade na Universidade de Latrão e Ateneu Pontifício Antoniano de Roma, considerado uma autoridade no assunto (?).
Estigmas: fenômeno histérico?
Comprovações Científicas: Uma jovem austríaca de nome Elisabeth, luterana, era cliente do Dr. Adalf Lechler, ele também luterano e psiquiatra. Elisabeth não parecia ter inclinações viciosas, e possuía um caráter profundamente religioso. Era sumamente neurótica. Esteve em mais de uma dezena de clínicas para tratamento. Esteve por algum tempo aos cuidados do Dr. Lechler, que fez um relato minucioso dos acontecimentos. Para facilitar-lhe a cura e ao mesmo tempo para estudar o caso, ele a aceitou como empregada doméstica. O fato mais importante se dá na Sexta-feira Santa, quando ela assiste a um filme que representa vivamente as cenas da Paixão de Cristo. Ao regressar para casa, queixava-se de dores nas mãos e nos pés. Como havia feito anteriormente e muitas vezes, o Dr. Lechler hipnotizou a jovem, mas desta vez sugeriu-lhe que ela, como Cristo, tinha as mãos e os pés perfurados com cravos. Fez-lhe esta sugestão repetidas vezes e o resultado foi altamente satisfatório. Ele documenta o resultado com fotografias onde aparecem claramente as feridas nas mãos e nos pés. Posteriormente, por meio de sugestões repetidas, a transportou para um estado em que as lágrimas de sangue fluíam livremente de seus olhos, aparecendo também os sinais da coroa de espinhos. Sobreveio também uma ferida nos ombros causada pela sugestão de que carregava a Cruz.
Sugestão e Neurose? – A sugestão e a neurose estão muito presentes, para não dizer que são a causa dos estigmas produzidos na jovem Elisabeth. O Pe. Thurston S. J., que narra o caso, na introdução diz: ”Não encontrei até o presente momento, um simples caso de estigmatização num indivíduo que tenha estado isento de sintomas neuróticos. Existe uma forte presunção em todos os casos de que o sujeito dos estigmas tenha sido altamente sugestionável. ”O mesmo Pe. Thurston estudou pessoalmente entre 50 a 60 casos de estigmatizados e as circunstâncias em que apareceram: “A impressão que tive foi de que os sujeitos foram tão favorecidos como afligidos, e todos sofriam de uma acentuada e as vezes extravagante neurose histérica. Muitos deles eram fervorosos devotos de personalidades que eram verdadeiramente estranhas e pouco edificantes. Acho muito difícil que Deus pudesse operar milagres para creditar a tais pessoas como seus escolhidos.”
Neuróticos até o extremo: Para confirmar, citaremos ainda três casos típicos de pessoas extravagantes e neuróticas em alto grau: Domenica de Lazzari, Elisabet Herkenrode e Beatriz D’Ornacieux. A primeira, Domenica de Lazzari, foi visitada logo após ter recebido os estigmas, pelo Dr. Cloche, Diretor de um hospital de Trento (Itália) e é ele que nos conta certos acontecimentos incríveis: permanecia horas inteiras com movimentos convulsivos que afetavam a todas as partes do corpo a tal ponto que no fim parecia uma morta. Durante essas convulsões, Domenica, com os punhos fechados desfechava inúmeros golpes em seu peito e era incrível o ruído que produzia. Numa oportunidade desferiu tal golpe no queixo que feriu as gengivas e o sangue jorrou abundantemente. Os golpes que se desferia eram tão violentos que eram ouvidos não só dentro de casa mas também pelos vizinhos. Houve quem contasse, numa ocasião, os golpes que se desferiu e chegaram a soma fabulosa de 409.
Masoquista e histérica: Elisabeth, freira cisterciense. Quem nos relata as fases histéricas é Filipe, Abade de Claraval, que a visitou no ano de 1275. Conta que nas representações que fazia semanalmente de toda a Paixão, em determinados momentos desferia em sí mesma tão violentos murros que o corpo tremia, batia violentamente com a cabeça no chão e desferia inúmeros golpes no peito, enquanto jazia no chão de costas. Ainda mais impressionante e curioso é o caso da freira Lukardis, de Oberweimer, nascida em 1276 e falecida em 1309. Um extraordinário relato de suas experiências “místicas” foi feito por um religioso anônimo que a conheceu bem e escreveu por ocasião de sua morte. Relata o autor anônimo, que ela era objeto de constantes êxtases e tinha recebido os estigmas com pouca idade ”desferia com o polegar que substituía o martelo, fortíssimas pancadas nas chagas que trazia em suas mãos, pés e no lado”.
Grande histeria: A respeito de Teresa Neumann, o psiquiatra Dr. Madeyski enviado pela Sagrada Congregação dos Ritos, para estudar científicamente os fatos, conclui pela “existência de histeria constatada em Teresa Neumann. Idêntico é o parecer de outros médicos que a visitaram em 27 de fevereiro de 1920: Histeria muito grave com cegueira e paralisia parcial”. E a comissão composta por Buchberger, Bispo de Ratisbona, Kiel, Bispo sufragâneo e pelos professores Killermann, Hilgenreiner, Stokl e pelo professor Martini, Diretor da Clínica Médica da Universidade de Bonn, conclui assim: “estado histérico grave com todos os fenômenos inerentes à doença e com toda a parte habitual de simulação”. O professor Jean Lhermite, da Academia de Medicina, conclui: “Assim termina a história de Teresa Neumann. Grande histérica com a parte de simulação, que comporta a grande nervosa. É interessante notar como em muitos casos de estigmatizados, temos testemunhos de que precederam sérias doenças e distúrbios orgânicos. ”Deve-se acentuar que isto não implica em que as pessoas não fossem piedosas ou santas, trata-se simplesmente de uma questão de condições patológicas.
Fonte de Pesquisa: CLAP – Centro Latino Americano de Parapsicologia – Clínica
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Decifrando Milagres
Complexo de Crucificação: Existem outros muitos detalhes na análise dos estigmatizados, que ajudam a comprovar a origem puramente humana e natural dos estigmas.
É surpreende que até o início do século XIII não se falasse de estigmatizados, não consta nenhum caso. Com a divulgação dos extraordinários fenômenos que caracterizam os últimos dias de São Francisco, começou a ocorrer em pessoas muito simples, casos indiscutíveis de estigmas, e desde então se verificou uma sucessão interminável de casos. O exemplo de São Francisco criou um ”complexo de crucificação”. Uma vez dada aos contemplativos, a ideia da possibilidade de se conformarem fisicamente com os sofrimentos de Cristo, levando suas cicatrizes nas mãos, pés, lado e na cabeça. A ideia adquiriu forma na mente de muitos e de fato chegou a ser uma piedosa obsessão de tal maneira, que em alguns indivíduos excepcionalmente sensíveis, a ideia concebida na mente se realizou também no corpo. Este “complexo de crucificação” é real e muito conforme à sugestionabilidade do indivíduo e se conforma plenamente com o protótipo imaginado. É conhecido o fenômeno de que a forma e a posição destas chagas varia muitíssimo: em alguns, a chaga do lado encontra-se à direita e em outros, à esquerda, uns trazem um corte arredondado e outros, um talho reto e em alguns casos em forma de meia lua.
Mais dois casos de mulheres auto-sugestionadas: Quando Gema Galgani mostrou as chagas dos açoites, que sangravam profusamente, as feridas correspondiam perfeitamente, em tamanho e posição, às chagas pintadas num grande crucifixo perante o qual ela costumava orar. Quando Ana C. Emmerich foi marcada pela primeira vez com uma cruz em seu peito, esta tinha a forma de Y, reproduzindo a forma de um crucifixo de Coesfeld que ela tinha em grande veneração desde sua infância. Tudo isso indica um efeito de auto-sugestão.
A Explicação Científica para o Fenômeno
Chama-se Ideoplasmia a faculdade de plasmar a ideia, a imagem. A imagem pode plasmar-se em ecto-colo-plasmiam, em fantasmogênese, em transfiguração, em pneumografia e tantos outros fenômenos parapsicológicos. Ou na pele: este fenômeno se chama dermografia (escrever na pele). A estigmatização, a reprodução das chagas da paixão de cristo, por conseguinte, não é mais do que um caso particular da dermografia.
Estigmas: Fenômeno de Sugestão?
Influência na Pele: A pele humana é influenciada pelo controle psíquico no sangue, tanto assim que se pode verificar a ausência ou o acúmulo do mesmo. O dermografismo simples, vermelhidão ou palidez em determinados pontos do corpo é relativamente fácil de se conseguir pela simples sugestão ou auto-sugestão. O empalidecer ou o avermelhar da pessoa é resultante de emoções psíquicas sobre os vasos sanguíneos. Palidez ou vermelhidão, ausência ou maior circulação de sangue são provocadas pelo psiquismo.
Estes extremos são os verificados nas estigmatizações. Os estigmatizados frequentemente fazem sangrar sua feridas em determinados dias e outros dias mantém a ferida em completa ausência de irrigação sanguínea. Desde os tempos da Doença de Charcot, observaram-se muitos eritemas, queimaduras, produzidas pela sugestão hipnótica. Há diversas experiências de feridas provocadas por sugestão hipnótica, sem referência a ideias religiosas.
Santa Rita de Cássia e o espinho na testa , que seria da coroa de Cristo
O médico inglês Wrict relata que era capaz de provocar à vontade, em sí mesmo, urticária nos braços e pernas. Exemplos: Santa Rita de Cássia, embora não completamente estigmatizada, teve em sua fronte, pelo espaço de sete anos (1443-1450) uma ferida que se supunha ter sido causada “milagrosamente” pela coroa de espinhos de Cristo. Outro caso sugestivo e esclarecedor é o de Santa Verônica Juliani: seu confessor podia dar-lhe ordens de que cessassem ou aparecessem os estigmas (?). Esta ferida se inflamou e os seus Superiores proibiram-na, por esta razão, que participasse do jubileu de 1450, em Roma. Em face da proibição, pediu a Deus que suprimisse o estigma, o que realmente aconteceu (?).O primeiro estigmatizado e mais famoso teria sido São Francisco de Assis (1182-1226), um dos homens que mais se aproximou do modo de vida de Cristo (leia abaixo).
Uma Visão Espírita do Fenômeno
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Há uma série de evidências de que a “sugestão” é capaz de produzir os estigmas, seja naturalmente em paciente histéricos, isto é, com transtornos conversivos, seja artificialmente, através da hipnose. Trabalhos de parapsicólogos confirmam isso: seria a IDEOPLASTIA, em que o ECTOPLASMA (substância ainda desconhecida, imprescindível nos chamados “fenômenos físicos” de natureza espiritual) atuaria como o elemento fundamental na formação de tais feridas – ocorreria o que na Doutrina Espírita chamamos ANIMISMO, isto é, os estigmas seriam causados pelo próprio Espírito da pessoa, e não, um fenômeno de obsessão.
Outro aspecto a destacar-se é que em quase todos os casos de estigmas, a pessoa apresenta fenômeno de ÊXTASE, ou seja, uma situação particular em que o perispírito adquire o seu maior grau de liberdade (como temos destacado), quando encarnado, e nessa situação, quase todos os “estigmatas” são capazes de manifestações de clarividência e os “conteúdos” são estimulados de acordo com as vivências de cada um, onde a religião da pessoa desempenha um importante papel (a propósito, as respostas das questões 443 e 444 de “O Livro dos Espíritos” de ALLAN KARDEC são bem ilustrativas).
Podemos ver esse fenômeno também, em casos de pessoas com transtornos conversivos e psicossomáticos – convulsões, alergias, paralisias muito semelhantes às encontradas em doenças neurológicas, cegueira, afonia e, inclusive, lepra, sem base orgânica real, obviamente – e nada impede, tanto psiquiátrica quanto espiritualmente, que uma pessoa com grande mimetismo psicológico (capacidade de imitação) e sugestionável, possa produzir, inconscientemente, em si mesma uma série de feridas, pois, como se costuma dizer, o corpo fala e o psicanalista William Steckel, já afirmava que existe uma “linguagem dos órgãos”, simbólica. No entanto, isso não se aplica a todos os casos descritos até hoje.
Sem Explicação? Fraude?
Durante séculos, cientistas e médicos têm-se debruçado no estudo sobre as pessoas que receberam os sinais, os chamados estigmatizados. Algumas teorias estudadas destacam que as feridas seriam provocadas pelas próprias pessoas que as recebem, quando se encontram em estado de hipnose ou de sonambulismo, portanto um quadro psíquico e não de cunho espiritual.
Há os que defendem que as chagas aparecem por sugestões da mente. Segundo a parapsicologia, as feridas podem surgir por um fenômeno denominado dermografia – a produção de sinais na pele, como letras, manchas ou desenhos induzidos por estados alterados de consciência. Já para os mais céticos, liderados por Robert Todd Carroll, editor do Dicionário Cético, os ferimentos deveriam ser interpretados como uma fraude e não como reações psicossomáticas. “Nenhum estigmatizado manifesta esses ferimentos do princípio ao fim na presença de outros. Só começam a sangrar quando não estão sendo observados”, diz o pesquisador.
O primeiro estigmatizado e mais famoso teria sido São Francisco de Assis (1182-1226), um dos homens que mais se aproximou do modo de vida de Cristo. No caso específico de São Francisco de Assis, foi o seu desprendimento dos bens materiais e sua fé superlativa em Jesus e, provavelmente, isso tenha facilitado a eclosão dos estigmas nele, pois se sabe que vivia afastado de todos, isolado e não se alimentava convenientemente , isso teria facilitado o aparecimento dos estigmas nas zonas com circulação sanguínea precária e “instável”, de acordo com a tese freudiana do “locus minor resistentiae”. A localização específica das chagas, pode ser explicada pela ideoplastia, por ANIMISMO e, neste, está a prova da realidade da EXISTÊNCIA DO ESPÍRITO e da sua INDIVIDUALIDADE e do que ele é capaz de provocar em nosso próprio organismo e dos outros, desde que haja sintonia.
Alguns biógrafos, como René Fülop-Miller, em “Os Santos que Abalaram o Mundo”, defendem a ideia da presença dos estigmas no corpo do santo nos dois últimos anos de sua vida. Mas, para o biógrafo Donald Spoto, em “Francisco de Assis – O Santo Relutante”, nenhuma fonte antiga digna de crédito se refere a chagas sangrentas nas mãos e pés de São Francisco. Segundo ele, as feridas que acometeram o santo não passavam de sintomas da hanseníase – doença antes conhecida por lepra, muito comum na Idade Média.
É interessante notar que, em todos esses casos, as feridas nas mãos aparecem nas palmas das mãos, que está de acordo com pinturas religiosas, mas não com as realidades da crucificação, onde as feridas devem aparecer nos pulsos. Se estigmas forem reais, ainda há grandes controvérsias para uma explicação médica ou científica para isso. As feridas não surgem de repente e espontaneamente nos corpos das pessoas, sem motivo. Geralmente, algum instrumento específico (como uma faca ou bala) pode ser identificado como causador do trauma. Sem um exame médico, é impossível distinguir uma ferida menor (mas sangrenta) à superfície (que pode ser facilmente falsificada ou auto-infligida) de um ferimento real e grave, idêntico ao causado por uma crucificação da era romana. No caso de um Raio X, que poderiam definitivamente determinar se uma ferida é superficial ou realmente perfura um membro, nunca foram feitos em estigmatizados antigos. Há poucas fotografias documentais, filmes ou vídeos (?) de feridas, apenas existem testemunhas oculares que vêem as feridas que já estão sangrando, e cuja explicação têm base na fé.
É claro que é considerado altamente desrespeitoso desafiar a honestidade e integridade de uma pessoa que afirma (e parece) estar sofrendo das feridas de Cristo. Os estigmatizados parecem ser sinceros, e quase certamente muitas vezes estão sofrendo um pouco de dor, mesmo se uma ferida é superficial. É preciso um cético corajoso para acusar um frade amado de fraude ou falsificação das feridas – mesmo se isso é o que a evidência sugere claramente (Nota pessoal: O fato de que muitos dos fiéis têm conforto e inspiração (?) nos ensinamentos de estigmatizados também serve como um elemento instigador para muitas perguntas de ordem religiosa (?). Mesmo aqueles com suspeitas legítimas podem preferir permanecer em silêncio se isso ajudar a espalhar o evangelho (?) e servir a um propósito maior. Até que uma pessoa que sofre de estigmas permita a si mesmo ser submetido a uma investigação científica médica, o fenômeno continuará envolto em mistério, religiosidade, dogma e mito.).
CONCLUSÃO:
É demais supor que o Milagre pudesse ser manuseado com tanta facilidade e com tanto capricho, tanto pelos “pacientes” quanto por outras autoridades, que com um simples pedido ou ordem, mandando que Deus faça aparecer ou desaparecer determinado fenômeno. Ora, se algumas pessoas podem psiquicamente formar os estigmas, os outros casos não são sobrenaturais, não superam, evidentemente, o poder do psiquismo sobre o organismo. Dizer que o fenômeno é raro, e mesmo raríssimo, não é o mesmo que demonstrar que é milagroso…
Continua…
Nós da “Luz é Invencível” com mais esse tema fascinante e polêmico ligado às crenças religiosas, estamos disponibilizando este material de estudo e informação, afim de ajudar a esclarecer e levar mais conhecimento aos nosso leitores e interessados. Toda e qualquer nota pessoal reflete exclusivamente uma opinião questionadora dos dogmas, jamais autoritária como dona da verdade, pois muito ainda precisa ser estudado e analisado sob a luz da ciência que aumenta a cada dia seus recursos disponíveis para ajudar no esclarecimento do assunto em questão. Como somos democráticos a qualquer tipo de opinião/questionamento, estamos abertos e respeitamos todas as opiniões e crenças, pois acreditamos na discussão livre e aberta, pautada na socialização do ser humano e no respeito mútuo. Aguardem a segunda e última parte, com os casos do Padre Pio e de Giorgio Bongiovanni e seus contatos com extraterrestres.
Mônica F. De Jardin
“Se vós tiverdes fé do tamanho de uma semente de mostarda, podem dizer a essa montanha: ‘Vá daqui para lá’, e ela irá. E nada será impossível para vós. Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito”. – Jesus Cristo.
(Nota Gilberto – Sabemos que toda a história do nosso planeta será reescrita e teremos muitas elucidações. Temos um poder mental imenso e precisamos saber usá- lo e com muito cuidado, é claro. Sobre o aspecto Sugestão, lembrei de uma história de um Guru tibetano, Nágárjuna (meados do século 7 d.C.). Ele tinha um discípulo (um ex-ladrão) com uma fé enorme e a inocência também. O Guru pediu para ele imaginar cornos crescendo em sua cabeça e também uma luz com o brilho de uma esmeralda sobre um punhado de jóias que derramou no chão, deixou o discípulo meditando e se foi. Cornos começaram a crescer em sua cabeça. A princípio ficou feliz com seu sucesso, mas os cornos não paravam de crescer. Quanto mais ficava aflito, mais os cornos cresciam. Após 12 anos o Guru retornou e o discípulo demonstrou sua insatisfação com os cornos e teve como resposta: “Tal como você se tornou infeliz através da simples imaginação de que tinhas cornos sobre a tua cabeça, do mesmo modo todos os seres viventes destroem sua felicidade pelo apego às suas falsas imaginações, pensando ser reais”. Nossa mente e nossa vibração tem o poder de atração fortíssimo, podemos atrair muitas Entidades desencarnadas (obsessores) do Astral Inferior e estas gostam muito de fenômenos. Para eles fica fácil atrair suas presas com fenômenos. Nossa vida é o reflexo daquilo que pensamos. Na minha opinião, Jesus jamais faria um ser humano sofrer, é o mesmo que acreditar que era o Verdadeiro Deus Pai/Mãe conversando com Moisés nesta passagem em Números 15:32;36: “Estando, pois, os filhos de Israel no deserto, acharam um homem apanhando lenha no dia de sábado.” ; “E os que o acharam apanhando lenha o trouxeram a Moisés e a Arão, e a toda a congregação.” ; “E o puseram em guarda; porquanto ainda não estava declarado o que se lhe devia fazer.” ; “Disse, pois, o Senhor a Moisés: Certamente morrerá aquele homem; toda a congregação o apedrejará fora do arraial.” ; “Então toda a congregação o tirou para fora do arraial, e o apedrejaram, e morreu, como o Senhor ordenara a Moisés.” Números 15:32-36. É possível acreditar que exista um Ser que é denominado Deus tomar tal atitude? Seu filho Jesus faria o mesmo? Com todo respeito, mas o Vaticano terá de se explicar muito para a humanidade e como Seres buscando a Luz, não iremos julgá-los. Tire suas conclusões.)
Bibliografia para consulta
1 – Aprendendo a Auto-hipnose – Teresa Robles
2 – Hipnose – Considerações Atuais – Moraes Passos
3 – Stigmata – Lorenzzo Mattotti
4 – Living with a Spiritual Stigmata – Michael Lofton
5 – A Challenge to False Stigmata – Charles Sankey
6 – Stigmata – Phyllis Alesia Perry
7 – Autobiografia de um Yogue – Relato sobre Teresa Neumann – Paramahansa Yogananda
8 – Tratado de Psiquiatria Clínica – Glen O. Gabbard
9 – Psicossomática – Psiquiatria e suas Conexões – Antônio Lúcio Teixeira
10 – Tratado de Medicina Legal – Lee Goldman
11 – Os Santos que Abalaram o Mundo – Renné Fülop-Miller
12 – Hipnotismo e Espiritismo – César Lombroso
Nota: Alguns livros estão disponíveis em nossa Biblioteca Virtual.
Divulgação: A Luz é Invencível